Ensaios...
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O taberneiro |
A menina Julinha e a D. Rosa |
O Má Raça e a menina Julinha |
Ti Jaquim da venda |
Grupo de Teatro local criado em 2006 a funcionar como núcleo especializado na Associação Cultural Música XXI. Tem um núcleo de actores fixo e trabalha amiúde com estagiários de cursos de teatro a funcionar em escolas do concelho de Faro.
O privilégio de dizer a poesia de Manuel Alegre, vencedor do prémio Ramos Rosa 2021
As
rosas estão mais tristes nos jardins do Mundo
As rosas estão mais tristes nos jardins do Mundo
há uma pétala a sangrar em cada rosa
na própria palavra rosa há uma sílaba ferida.
As certezas partiram-se. Não sei que silêncio
fechou as bocas que falavam junto aos rios.
Manuel Alegre
No dia da Cidade de Faro, 7 de setembro de 2021, houve uma homenagem a S. Tomás de Aquino, padroeiro da Cidade.
O coral Cantate Domino interpretou dois temas musicais do património litúrgico, assinadas por Tomás de Aquino, junto ao seu retrato na Sé de Faro. Seguidamente o padre António de Freitas fez uma profunda reflexão sobre a vida a a obra deste doutor da Igreja.
Conta-se que o povo de Faro pediu a
São Tomás de Aquino para não deixar entrar a peste na cidade. Depois de muito
orarem, São Tomás de Aquino fez o milagre: a peste não entrou nas portas da
cidade. Em retribuição do milagre, Dom Francisco Gomes de Avelar,
antigo bispo de Faro, encomendou uma imagem do Santo a Itália país
conhecido pelos seus belos mármores, para ser colocada no nicho no Arco da
Vila. Quando a imagem chegou a Faro vários homens a tentaram içar mas sem
sucesso. Seguiram-se, dias, semanas e meses, e não havia ninguém que
conseguisse içar a imagem até ao nicho. Falava-se até numa “birra” do Santo. Foi então, que o bispo se deslocou ao
local, e disse um segredo à imagem do Santo de Aquino. Imediatamente o bloco de
mármore tornou-se leve como uma pena e o Santo foi içado para o seu nicho,
ficando desde então a acolher todos os que entravam na cidade.
Qual terá sido o segredo que
convenceu o Santo a assumir o seu lugar? Esta foi a resposta a que o teatro XXI tentou responder.
Joana Fernandes e Rita Brito |
Maria Roque |
Ana Isabel Baptista como a "maluca dos chás" |
O grupo do Teatro |
António Gambóias interagindo com o público |
Laurinda não foi à guerra é um espectáculo que, tendo a sua génese na época do Estado Novo, mantém a sua importância muito para além do âmbito do referido período. Resultou da necessidade de reescrever a História a partir das histórias de quatro mulheres paradigmáticas vividas no início da década de 70 em Portugal, no sentido de preservar a memória dessas vivências. Foi selecionado para integrar o programa DiVaM, na ermida de Guadalupe no dia 27 de Setembro.
Nas Jornadas Europeias do Património apresentámos o espectáculo Laurinda não foi à guerra no claustro do convento de Stº António dos Capuchos, cujo espaço está a cargo do comando distrital da GNR que, na noite de 27 de setembro de 2020 abriu as suas portas à população.
Laurinda Não Foi à Guerra é uma proposta cénica, com texto e encenação de António Gambóias, que pretende revisitar a dor dos que ficaram, vendo os seus filhos, irmãos e amigos partir para uma guerra longínqua.