sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Alice no Museu Municipal de Faro


Repetimos e ficámos felizes por repetir! 
No Museu Municipal de Faro para a disciplina de matrizes Culturais de turma do 1º ano de Literatura da Universidade do Algarve, lecionada pela professora Adriana Nogueira.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O despojamento perante a Virgem na Ermida de Guadalupe

Catarina Silva na Ermida de Guadalupe
Foi bom, foi quase iniciático o espectáculo ocorrido na Ermida de Guadalupe no passado dia 25 de Setembro.
Alice e Leonardo percorreram os labirintos do Tempo, entrando e fugindo de outras vozes trágicas.
Na ermida, face à Virgem de Guadalupe houve lugar ao despojamento, à limpeza do espírito, manchado pelo peso de memórias tornadas presentes nos adereços.

Catarina Silva e Henrique Prudêncio
Alice tem a coragem de se desprender de si própria deixando aos pés da Virgem o mundo das suas personagens alcançando, desta forma, a paz de espírito.
A viagem iniciática é conduzida pela música dos Al-Fanfare, que no final permite um momento de verdadeiro êxtase.
Al-Fanfare

sábado, 24 de setembro de 2016

Alice e as suas personagens

Qual é a distância de uma actriz às personagens que interpreta? Esta foi a questão de base que despoletou a criação do texto que suporta este projecto. A dificuldade que muitos actores manifestam ao libertarem-se das suas personagens torna-se, por vezes, um fardo pesado difícil de gerir. No teatro existem inúmeros exercícios que ajudam os actores a “entrarem” dentro das suas personagens. Muitas vezes têm dificuldade em fazer um trabalho consciente para sair dessas figuras, cujo convívio nem sempre é pacífico.

Alice deste Lado do Espelho é a história de uma actriz que é invadida por personagens que interpretou ao longo dos anos. A forma de Alice se libertar é o segredo que este espectáculo irá revelar.

Catarina Silva

Na ermida de Guadalupe

Dois jovens visitam a ermida de Guadalupe. O que terá esse lugar sagrado para oferecer a dois actores que andam a fugir das personagens que os perseguem?
Cassandra

Antígona

Orestes e Electra

Ofélia

"Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a"

Dia 25 de Setembro na ermida de Guadalupe

O Milagre da Virgem Negra

Através desta narrativa ficcionada o objectivo é o de «dar a conhecer a origem da história deste lugar. “Alice deste Lado do Espelho” é também a vida de uma actriz que é invadida por personagens que interpretou ao longo dos anos. A forma de Alice se libertar é o segredo que este espectáculo irá revelar».

Henrique Prudêncio e Catarina Silva

Mariana Machado dos Santos, a mulher que ousava

Uma performance teatral num espaço não convencional, duas exposições inauguradas com uma performance teatral.
Trata-se de uma transgressão cultural tendo em vista a construção do saber a partir da praxis quotidiana e das figuras eméritas que, através dos tempos, a têm povoado.
É o que nos propõem Carina Pedro e Irene Rossas transportando-nos para um universo imaginário de Mariana Machado Santos, a Mariana que usava chapéus que mais ninguém (o)usava...

Carina Pedro e Irene Rossas

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Ofélia

Meu bom senhor, tenho de vós lembranças que há muito anseio por retribuir. Peço-vos pois, que agora as aceiteis.

Henrique Prudêncio e Catarina Silva
Foto: Ricardo Vargues

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Eu não quero cantar o meu próprio lamento. Mas suplico-te, ó sol, fitando o teu último clarão, que os meus vingadores façam igualmente pagar aos meus assassinos a dívida da escrava entregue à morte.

Eurípides, Oresteia

Catarina Silva e henrique Prudêncio
Foto: Ricardo Vargues

sábado, 30 de julho de 2016

Quanta vida na minha morte...

Quanto rumor no silêncio, noite, quanta vida na minha morte, quanto sangue nas minhas veias ainda.

Catarina Silva e Henrique Prudêncio
Foto: Ricardo Vargues

Não tumba minha, não vou esmagar contra ti a minha cabeça.

Não me lançarei sobre ti como se fosses tu a culpável. És um berço; um ninho; a minha casa. E sei que te abrirás. E entretanto, talvez me deixes ouvir a tua música.
Maria Zambrano

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Uma história de amor através dos tempos

Quando precisares de mim eu estarei ao teu lado. Em qualquer tempo... em qualquer lugar!

Henrique Prudêncio e Catarina Silva
Foto: Ricardo Vargues 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Alice deste lado do espelho

Tal como Cassandra, Alice salta, fugindo de si própria e da vastidão de incredulidade que vai criando à sua volta...

Henrique Prudêncio e Catarina Silva



sexta-feira, 8 de julho de 2016

Celebrando o profano num espírito sagrado


As virgens negras são imagens que não são muito comuns no nosso país. As imagens da Virgem, com a tez escura, têm a ver com um fenómeno muito especial que liga antigos cultos pagãos e o  cristianismo popular.
  
A ermida da Senhora de Guadalupe (interior)
Pensa-se que essas imagens tenham estado associadas a rituais de fertilidade. Porém, associado às imagens, existe um conjunto de mitos de grande diversidade que as relaciona com os cavaleiros Templários, Gnósticos, Rosacruzes, o culto a Maria Madalena.

A ermida da Senhora de Guadalupe (exterior)


Aldeia Velha

Aldeia Velha é um espetáculo de teatro que pretendeu cumprir um duplo objectivo: por um lado apresentar o trabalho final resultante do estágio de uma aluna do curso de Artes do Espectáculo – Interpretação, da Esc. Secundária Tomás Cabreira, Irene Rossas num espaço não convencional ao trabalho de actor. Por outro, conceber uma apresentação teatral para um espaço museológico, o que implica a mobilização das competências fundamentais ao trabalho de actor, mas também atender a todo o enquadramento inerente ao acervo histórico e ao espaço arquitectónico.
Constituiu-se igualmente como desafio a escrita de um texto para teatro a partir de um conto muito significativo de Manuel da Fonseca, O Largo, imbuído de um arguto espírito neorrealista. Para o autor, o professor de teatro e ator António Gambóias “o teatro não pode deixar de ser uma arte interventiva, quis problematizar nos dias de hoje, numa região envelhecida e empobrecida, temas que afinal são de sempre e nos confrontam com a própria pergunta de Manuel da Fonseca: não estaremos em presença de um mundo vivo de gente já morta?”
Para o espectador ficará viva a memória de um texto duro sem deixar de ser cativante, que enuncia a vida das populações do interior antes de terem sido votadas ao abandono. 


"...pois é meu amor, é difícil de explicar. Quando se acaba com as estruturas fundamentais à vida das pessoas, não pode esperar-se que elas continuem a resistir e a sonhar!"


Irene Rossas


Fica também a excelente interpretação de Irene Rossas, que interpretou três personagens, a emoção da personagem Má-Raça, interpretada pelo seminarista Fabrício Fortes, 



Fabrício Fortes
uma espécie de malandro das aldeias que roubava aos ricos para ajudar os que mais precisavam e a música das palavras que a voz de Jorge Miguel nos permitiu ouvir, no papel do taberneiro que não permite conversas sobre política na sua venda.

Jorge Miguel

Manuel da Fonseca esteve presente na ideia inicial da construção deste texto a partir de personagens inspiradas no conto o Largo. Neste espetáculo estes atores deram vida ao João Gadunha, que via eucaliptos no Largo do Rossio, ao João Canas, que fora obrigado pelo pai a tirar o retrato “vestido à mamã”, ao Lérias, que teve de emigrar para França, e às mulheres, a força motora da aldeia que sustentavam o quotidiano com espírito e delicadeza como se de um bordado se tratasse. Tia Arminda e Júlia constituem dois planos de gerações que tecem as emoções e estabelecem os nós de toda a história da Aldeia Velha.
Ivandro Correia, Jorge Miguel e Bruno Valente

Fabrício Fortes e Irene Rossas
O final é de uma crueza desconcertante, pois a visita de um jovem casal à “aldeia dos velhos”, habitada por dois ou três idosos faz estabelecer o contraste entre o encantamento dos jovens urbanos relativamente à força das origens e da terra com a percepção da impossibilidade de constituir vida naqueles locais. Como diz o texto de António Gambóias: “Quando se acaba com os modos de vida das pessoas (Como as escolas, os centros de saúdes, os postos de correios) não se pode esperar que estas continuem com força para resistir e para sonhar. 


Irene Rossas

Esta Aldeia é muito bonita para visitar, mas agora não passa de uma aldeia de velhos. Vamos embora para casa”. 

Um sinal dos tempos, cada vez mais difíceis, que nos convida a reflectir sobre o papel das nossas aldeias do interior no desenvolvimento da nossa economia, da nossa cultura e, sobretudo, do nosso ser enquanto cidadãos.

Edgar Silva, Fabrício Fortes, Irene Rossas, Bruno Valente, Jorge Miguel, Ivandro Correia e José Amarante 
Encenação: António Gambóias
Com: Irene Rossas (PAE 2ºB); Bruno Valente; Edgar Silva; Fabrício Fortes; Ivandro Correia; José Amarante; Jorge Miguel.

Brasas Vivas sobre Ramos



Este projeto pretende despertar o interesse do público para a poesia árabe e descobrir os elos que nos ligam a esse espírito ancestral.
Poetas como Ibn Ammar, Al- Mut’Amid, Ibn Harun ou Ibn Mucana, farão parte do espírito do lugar nessa noite.
António Gambóias, Telma Madeira da Silva, Patrícia Martins e Ana Oliveira




Encenação de poemas árabes, ditos pelos actores Ana Oliveira e António Gambóias, acompanhados pela flauta de Patrícia Neto Martins e apurados pela dança exótica de Telma Madeira da Silva.

As gentes e o Algarve na escrita poética

Apresentação do programa DiVAn na Fortaleza de Sagres
João Cuña, António Gambóias e Ana Oliveira


 A poesia, a música e o mar. Ou todas elas reunidas na singela e delicada luz que beija o olhar das gentes do Algarve.


É esse o mote que nos adentra por mais uma Primavera e pela brancura voluptuosa da sua eterna sede de renovação.



Celebrar a Primavera celebrando os monumentos é mergulhar na mundividência de um povo que se afirma pela palavra dita, pelas melodias que se entretecem das memórias onde os sonhos começam, é afirmar a liberdade dos sentidos e das gentes que os povoam e perpetuam.

Espectáculo no Museu Municipal de Faro

António Gambóias e Ana Oliveira

Para marcar a efeméride do quadragésimo aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974 o Museu Municipal de Faro abriu as suas portas à apresentação deste espectáculo.

Como é que consegue andar por aí a passear-se livremente?

 Foi nesses longos oito dias que percebeste a diferença entre os que resistiram e os que começaram a falar. Os capazes de resistir à tortura psicológica.

O Tejo... a despedir-se da sua menina...


Que Revolução não aconteceu na Revolução?



Estes relatos impressivos de coragem no sofrimento podem parecer-nos estranhos à distância dos tempos, mas relembram-nos que uma consciência informada nos permite resistir, que as nossas pequenas vitórias nos conduzem a outro caminho e a um desfecho mais justo.



Quarenta anos volvidos sobre a revolução de Abril, e quando atravessamos tempos tão conturbados, é chegado o momento crítico de nos questionarmos: que revolução não aconteceu na revolução?


Frente a frente


Fragmentos do viver de mulheres e homens que se comprometeram, de forma dramática, na luta contra uma ditadura. No final do regime, passadas as promessas e ilusões de abrandamento nos primeiros tempos da “primavera marcelista”, gente comum mas profundamente empenhada enfrentou a fúria de um regime torcionário.



Quarenta anos volvidos sobre a revolução de Abril, e quando atravessamos tempos tão conturbados, é chegado o momento crítico de nos questionarmos: que revolução não aconteceu na revolução?


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Uma questão de vírgulas

A propósito da  inauguração da nova sala do mosaico romano o nosso grupo foi convidado e fez uma animação para este evento. Foi muito divertido! Um Millenium de prazer!

Gabriela Santana e Tatiana Cabral

Gabriela Santana, Tatiana Cabral e António Gambóias

Ana Oliveira e António Gambóias