domingo, 7 de julho de 2024

Frente a Frente - Que revolução não aconteceu na Revolução?

 

       


             Este é um espetáculo apela não só à memória, mas também à reflexão sobre a nossa responsabilidade 

         para manter o espírito democrático. A partir do encontro inesperado, 28 anos após o 25 de abril de 74,

         entre uma mulher que foi presa e torturada aos 19 anos, e o seu torturador, tocam-se nas feridas e 

        abrem-se novos caminhos  para a discussão. Há revelações, há relatos. De que modo uma ditadura 

        condiciona a vida dos seus cidadãos? Passadas as ilusões da “primavera marcelista”, gente comum,

        mas profundamente empenhada, continuou a enfrentar a fúria de um regime torcionário.

    Estes relatos impressivos de coragem no sofrimento podem parecer-nos estranhos à distância dos 

temposmas relembram-nos que uma consciência informada nos permite resistir, que as nossas

pequenas vitórias nos conduzem a outro caminho e a um desfecho mais justo.

Cinquenta anos volvidos sobre a revolução de Abril, e quando atravessamos tempos tão 

conturbados, é chegado o momento crítico de nos questionarmos: 


                 que revolução não aconteceu na revolução?           

Teatro Rápido - O meu nariz nunca se engana

 

Dia 28 de julho, na sede da Associação Cultural XXI, o grupo de teatro DoisMaisUm apresentou a segunda produção do projeto Teatro Rápido.

António Gambóias encenou um divertido monólogo intitulado “O meu nariz nunca me engana“.

O trabalho, interpretado por Ana Isabel Baptista, é uma crítica subtil a um modo de viver de uma classe alta, que assume um comportamento pouco convencional, através do discurso de uma personagem simples de fala solta e maliciosa.

O texto tem um final inesperado que obriga a uma reflexão sobre os julgamentos precipitados que muitas vezes fazemos sem que deles nos apercebamos.

Este espectáculo, apresentado nos dias 28 e 29 de julho voltará à cena proximamente por insistência do público que, por ter tido lotação esgotada, não o conseguiu ainda apreciar.

Este é o conceito de teatro, apoiado pela Direção Regional da Cultura do Algarve, tem como fito promover uma maior intensidade dramática, uma vez que se aposta na proximidade entre o público e o actor.


António Gambóias e Ana Isabel Baptista


Noites da Lua Nova - Tipografia União

 


Lua Nova de regresso para desocultar mais um espaço

 

   Foi no dia 24 de fevereiro que a Associação Cultural Música XXI mergulhou nos segredos de uma antiga tipografia, fundamental para a região. Trata-se da Tipografia União, que funcionou entre 1909 e 2013 e está prestes a tornar-se num núcleo museológico da imprensa escrita no Algarve.

   Nesta visita mais inusitada, o público teve acesso, não só às salas de redação, onde as ideias se tornavam notícia, mas também àquele lado oculto dos obreiros que transformavam as notícias em matéria palpável: a oficina.





   A visita contou com a presença da Drª Alexandra Gonçalves, responsável pela equipa que irá fazer o estudo para a criação do núcleo museológico, mostrando que a história daquele espaço não se confina a Faro, mas abarca uma região culturalmente relevante e da investigadora Patrícia Palma, que irá revelar-nos pormenores de um mundo invisível que marcou a vida desta tipografia.


César matoso cantando o Fado "Escada sem Corrimão", de David Mourão-Ferreira




César Matoso cantando sobre as coisas pequenas da vida


   O momento cultural foi da responsabilidade de César Matoso e a criação dramatúrgica, com a assinatura de Ana Oliveira e António Gambóias, recriou a história de um casal que se conheceu naquele local e ainda está entre nós para contar a história. A interpretação contou com os atores Joana Coelho e Vítor Pereira.

Joana Coelho e Vítor Pereira


A Drª Alexandra Gonçalves e o Dr. Marco Lopes falaram do entusiasmo necessário ao empreendimento do futuro Museu da Imprensa, projetado para este espaço.

Drª Alexandra Gonçalves e Dr. Marco Lopes



Noites da Lua Nova - A Sé de Faro e o seu órgão de tubos

 



A Música XXI retomou o ciclo da Lua em novembro. Foi no dia 19 de novembro que a Associação Cultural Música XXI retomou o ciclo da Lua, desta vez, com uma visita noturna à Sé Catedral de Faro.

Neste espaço sagrado e notável da arquitetura da cidade os visitantes puderam usufruir de um enquadramento histórico e cultural da Sé pelo notável historiador Francisco Lameira, de um momento teatral que conta o processo de criação, construção e montagem do grande órgão da Sé e da explicação técnica que desvendou alguns dos segredos guardados nos mecanismos desse órgão pelo reconhecido mestre organeiro Dinarte Machado.

O organista Ricardo Starkey acompanha a história do grande órgão da Sé de Faro

Catarina Silva interpretando o aprendiz de carpinteiro que vai construir o órgão

Ana Isabel Baptista interpretou o mestre carpinteiro, mostrando os planos de montagem do órgão

Os artífices metem mãos à obra

Padre Damião contrata o italiano Pascoale Oldovini, para a restauração do órgão da Sé

Metre Francisco pinta o órgão ao gosto da época, com "chinoiseries"

O momento teatral, encenado por Ana Oliveira a partir de um texto de Patrícia Neto Martins contou com a interpretação de António Gambóias, Ana Isabel Baptista e Catarina Silva.

O projeto Noites da Lua Nova teve o patrocínio da Câmara Municipal de Faro e o apoio do programa PAACA da Direção Regional da Cultura do Algarve

Noites da Lua Nova - Seminário de S. José

 «Noites da Lua Nova» é uma atividade que a Associação Cultural Música XXI levou a cabo a partir do dia 14 de outubro e que permitirá dar a conhecer algum património escondido e pouco conhecido em Faro.

«O desafio é descobrir alguns tesouros do património mais reservado de Faro, convidando o público interessado a inteirar-se sobre o que se esconde por detrás das frontarias», de acordo com a organização.


Seminário de S. José



   O primeiro monumento a abrir as suas portas foi o Seminário de São José de Faro, que, como sítio de recolhimento e oração, manteve alguns dos seus espaços vedados ao público.

  Ainda assim, os participantes puderam, a partir das 21h00, inteirar-se da história daquela instituição, quer através do enquadramento histórico-cultural, a cargo de Andreia Fidalgo, docente na Universidade do Algarve, quer através do testemunho do Reitor do Seminário, Padre António de Freitas.

   A descoberta deste monumento implicou a realização de um percurso pelo seu interior, ao longo do qual surgiram momentos culturais, protagonizados pelo coro de câmara da Sé Cantate Domino, dirigido pelo maestro Rui Jerónimo; pelo consort de flautas F3, composto pelas intérpretes Patrícia Martins, Marta Rijo e Eva Domingos; e, ainda, pela poesia dita pelo ator António Gambóias.

   O projeto «Noites da Lua Nova» pretende que, na fase da lua que representa o período mais fértil para se dar início a tudo o que for inovador, se possa começar uma nova proposta de descoberta e revelação do património da cidade.

    A iniciativa teve financiamento da Câmara Municipal de Faro e da Direção Regional da Cultura do Algarve e o apoio do Seminário de S. José, de Faro.

Rota das Capelas convida a uma procissão diferente - Sumertime

   A Rota das Capelas teve um ingrediente especial: Entre a Capela de Stº António dos Capuchos e a Ermida de S. Sebastião o público foi convidado a fazer esse pequeno percurso pela trombista Vera Rocha, ao som do tema Sumertime. Um momento inesquecível!










Rota das Capelas - A Capela de Stº António do Alto

 A Capela de Stº António do Alto


   O dia 26 de março, marcou o final de um percurso iniciado em Dezembro, com a Rota das Capelas, em Faro. Esta viagem, produzida pela Associação Cultural Música XXI, compreendeu a passagem por outros três templos de reconhecido interesse patrimonial; A Igreja da Misericórdia de Faro, a Igreja de Santo António dos Capuchos e a Igreja de S. Sebastião.

Dr. Daniel Santana

   Desta vez foi a ermida de Stº António do Alto a protagonista de um breve desfiar de histórias desenhadas ao longo do Tempo. Nesse domingo, pelas 17h00, a apresentação desta emblemática capela esteve a cargo do historiador Daniel Santana, que enquadrou o público no seu contexto histórico e artístico.   



Gonçalo Pescada

   Os momentos culturais foram protagonizados pelo músico Gonçalo Pescada, intercalando momentos de poesia dita pelos atores António Gambóias e Ana Oliveira.

Ana Oliveira



António Gambóias



     Este projeto contou com o apoio da Direção Regional da Cultura do Algarve, da Câmara Municipal de Faro da paróquia de S. Pedro e da Misericórdia de Faro.

Rota das Capelas - A Capela de S. Sebastião

 Rota das Capelas - A Ermida de S. Sebastião

Altar dedicado a S. Sebasião



Depois de descoberta as Igrejas da Misericórdia de Faro a atenção foca-se em mais uma emblemática Igrejas: a Igreja de S. Sebastião.

     O projeto Rota das Capelas pretende criar um roteiro original de animação de quatro espaços sagrados, desconhecidos do público em geral, que alie a descrição histórica do lugar a um momento cultural de qualidade. Neste projeto todas as possibilidades se abrem para surpreender o visitante perante o mistério do tempo e do local, da palavra dita ou sussurrada, e da revelação. É intenção deste projeto promover cruzamentos interdisciplinares, tanto com outras instituições culturais da cidade, como com instituições ligadas à educação.

     No dia 26 de fevereiro a apresentação desta capela será feita pela pelo Dr. Manhita e pela técnica de restauro Susana Pathé, que irão pôr o espectador a par, não só do enquadramento histórico, mas também dos trabalhos de restauro que estão a ser levados a cabo na igreja de S. Sebastião.



     Os momentos culturais estiveram a cargo do grupo F3  composto pelas flautistas Eva Costa, Marta Rijo e Patrícia Martins. Os momentos de poesia serão da responsabilidade dos atores António Gambóias e Ana Oliveira. 



Grupo F3
Patrícia Martins, Marta Rijo e Eva Costa

Poema "A Peste, depois da peste", de António Gambóias



Rota das Capelas - A Capela de Stº António dos Capuchos

 Música XXI Retoma Rota das Capelas, em Faro



O projeto Rota das Capelas pretende criar um roteiro original de animação de quatro espaços sagrados, desconhecidos do público em geral, que alie a descrição histórica do lugar a um momento cultural de qualidade. Neste projeto todas as possibilidades se abrem para surpreender o visitante perante o mistério do tempo e do local, da palavra dita ou sussurrada, e da revelação. É intenção deste projeto promover cruzamentos interdisciplinares, tanto com outras instituições culturais da cidade, como com instituições ligadas à educação.

     No domingo dia 26 de Fevereiro a apresentação da capela de Stº António dos Capuchos foi feita pelo Dr. Marco Lopes, diretor da divisão de Museus da Câmara Municipal de Faro, que pôs o visitante a par do enquadramento histórico.

Dr. Marco Lopes fazendo o enquadramento histórico


     Os momentos culturais estiveram a cargo da intérprete Vera Rocha, e do ator  António Gambóias.

António Gambóias

Vera Rocha

A explicação histórica pelo Dr. marco Lopes